terça-feira, 18 de março de 2014

10-Nos Embates Políticos







Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.


     -  Só o Espírito possui eternidade.


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Distanciar-se do partidarismo extremado.

     - Paixão em campo, sombra em torno.


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Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.

     - O despistamento favorece a dominação do mal.

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Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei.

     - O discernimento é caminho para o acerto.

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Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.

     - O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.

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Não comerciar com o voto dos companheiros de ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.

     - A fé nunca será produto para mercado humano.


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Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.


     - Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.

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Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.

     - A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.

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“Nenhum servo pode servir a dois senhores.”
Jesus. (Lucas, capítulo 16, versículo 13