sexta-feira, 16 de maio de 2014

23-Perante os Profitentes de Outras Religiões


Estimar e reverenciar os irmãos de outros credos religiosos.

- O sarcasmo não edifica.
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Não exasperar-se em oportunidade alguma, ainda mesmo pretextando

defesa dos postulados religiosos que lhe alimentam o

coração, a fim de evitar o vírus da cólera e as incursões das forças

inferiores no próprio íntimo.

- A exasperação leva ao desequilíbrio e à queda.
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Aproveitar o tempo e as energias, fugindo às discussões estéreis

em torno das origens da Vida e do Universo ou sobre tópicos

fundamentais do Espiritismo.

- Espíritos existem que se esforçam para não crer em sua própria

existência.
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Em nenhuma circunstância, pretender conduzir alguém ou alguma

instituição, dessa ou daquela prática religiosa, à humilhação

e ao ridículo.

- O Sol, em nome de Deus, ilumina o passo de todas as criaturas.
*
Suportar construtivamente as manifestações constantes de

cultos exóticos e estranhos à simplicidade e pureza do Espiritismo,

oferecendo, tanto quanto possível, auxílio e cooperação, sem

pretensiosas exigências, aos companheiros que a tais cultos se

prendem.

- Muitos irmãos distantes serão, em futuro próximo, excelentes

cultores da Doutrina Espírita.
*
A título de preservar o corpo doutrinário do Espiritismo, ou

de defender a Verdade, não faltar com a compreensão espírita

cristã nem agarrar-se a conceituações radicais e inamovíveis.

- Quando apaixonado e desmedido, o zelo obscurece a razão.
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Sistematicamente, não impor ou forçar a transformação religiosa

dos irmãos alheios à fé que lhe consola o coração.

- Toda imposição, em matéria religiosa, revela fanatismo.
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Silenciar todo impulso a polêmicas com irmãos aprisionados

a caprichos de natureza religiosa.

- Discussão, em bases de ironia e azedume, é pancadaria mental.


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“Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que

não sejais condenados.”
 
(Tiago, capítulo 5, versículo 9.)