quarta-feira, 21 de maio de 2014

24- Perante os Espíritos Sofredores


Abster-se da realização de sessões públicas para assistência a

desencarnados sofredores, de vez que semelhante procedimento é

falta de caridade para com os próprios Espíritos socorridos, que

sentem, torturados, o comentário crescente e malsão em torno de

seu próprio infortúnio.

- Ainda mesmo nas aparências do bem, o mal é sempre mal.
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Evitar, quanto possível, sessões sistematizadas de desobsessão,

sem a presença de dirigentes que reúnam, em si, moral evangélica

e suficiente conhecimento doutrinário.

- Quanto mais luz, mais possibilidade de iluminação.
*
Falar aos comunicantes perturbados e infelizes com dignidade

e carinho, entre a energia e a doçura, detendo-se exclusivamente

no caso em pauta.

- Sabedoria no falar, ciência de ensinar.
*
Sustar múltiplas manifestações psicofônicas ao mesmo tempo,

no sentido de preservar a harmonia da sessão, atendendo a

cada caso por sua vez, em ambiente de concórdia e serenidade.

- A ordem prepara o aperfeiçoamento.
*
Em oportunidade alguma, polemizar, condenar ou ironizar, no

contacto com os irmãos inferiores da Espiritualidade.


- A azedia não cura o desespero.
*
Oferecer a intimidade fraterna aos comunicantes, aplicando o

carinho da palavra e o fervor da prece, na execução da enfermagem

moral que lhes é necessária.

- A familiaridade estende os valores da confiança.
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Suprimir indagações no trato com as entidades infortunadas,

nem sempre em dia com a própria memória, como acontece a

qualquer doente grave encarnado.

- A enfermagem imediata dispensa interrogatório.

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“Mas é grande ganho a piedade com contentamento.”  Paulo. (1ª carta a Timóteo, capítulo 6, versículo 6.)