sábado, 28 de junho de 2014

30-Perante os Sonhos



Encarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso físico, sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou ideias que se reportem a eles.

- Há mais sonhos na vigília que no sono natural.

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Extrair sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho.

- Em tudo há sempre uma lição.

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Repudiar as interpretações supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhos com jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos e oportunidades da existência e preocupação viciosa e fútil.

- Objetivos elevados, tempo aproveitado.

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Acautelar-se quanto às comunicações dos intervivos, no sonho vulgar, pois, conquanto o fenômeno seja real, a sua autenticidade é bastante rara.

- O Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo se mostre aos deveres que a vida lhe preceitua.

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Não se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou às narrativas oníricas de que se faça ouvinte, para não descer ao terreno baldio da extravagância.

- A lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.


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Preparar um sono tranquilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz da oração, antes de entregar-se ao repouso normal.

- A inércia do corpo não é calma para o Espírito aprisionado à tensão.

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Admitir os diversos tipos de sonhos, sabendo, porém, que a grande maioria deles se origina de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao próprio campo orgânico.

- O Espírito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade no reino das vibrações.

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“E rejeita as questões loucas”
Paulo. (2ª carta a Timóteo, capítulo 2, versículo 23.)