segunda-feira, 23 de maio de 2016

49 - Na Assistência Social

Aproximar‐se  do assistido, encontrando nele  uma  criatura  humana,
tão  humana  e  tão digna  de  estima  quanto os nossos entes mais
caros.
Em  tempo algum, agir sobrepondo instruções profissionais aos
princípios da caridade genuína.
Amparar sem alardear superioridade.
Compreender que  todos somos  necessitados  dessa ou  daquela
espécie, perante Deus e diante uns dos outros.
Colocar‐nos na situação difícil de quem recebe socorro.
Dar atenção à fala  dos companheiros em  privação, ouvindo‐os com
afetuosa  paciência, sem  fazer simultaneamente  outra  cousa  e sem
interrompê‐los com indagações descabidas.
Calar toda  observação desapiedada  ou  deprimente  diante  dos que
sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e  azedume  junto
das criaturas amadas.
Confortar os necessitados sem exigir‐lhes mudanças imediatas.
Ajudar os assistidos a serem independentes de nós.
Respeitar as idéias e opiniões de quantos pretendemos auxiliar.
Nunca subordinar a prestação de serviço ou benefício à aceitação dos
pontos de vista que nos sejam pessoais.
Conservar  discrição e  respeito  ao lado dos companheiros em
pauperismo ou sofrimento, sem  traçar comentários desprimorosos
em torno deles, quando a visita for encerrada.